Quando um projeto requer segurança e redundância global, eu tenho isso ao poder de um click. Nossa premissa para ambientes virtuais é sempre hospedá-los na nuvem da Amazon Web Services, que nos permite fazer mais, chegar mais longe, pagando somente o necessário.
Rodrigo Castelo Branco Analista Sênior de TI da Fundação Roberto Marinho

Há mais de 40 anos a Fundação Roberto Marinho atua na promoção do direito à educação com uma rede de parceiros públicos e privados, de forma a viabilizar ações para diferentes realidades, em todas as regiões do país. Para tal desafio, sempre esteve à frente de seu tempo e em busca de tecnologias inovadoras que ampliem o acesso à informação.

Em 2011, a Fundação foi uma das primeiras instituições brasileiras a apostarem na nuvem. Com a ajuda da Amazon Web Services, atinge alta disponibilidade de TI a todos os seus projetos, com um conjunto de soluções que garante alto nível de confiabilidade e escalabilidade, por um custo menor e de fácil gestão.

Atualmente, com diversos ambientes e workloads rodando com a AWS, a Fundação conseguiu reduzir drasticamente o tempo de conversão de conteúdos audiovisuais e os índices de RPO e RTO, e pode operar toda sua infraestrutura, 24/7, sem riscos.

A Fundação Roberto Marinho está à frente de diversos projetos pioneiros como o Telecurso, programa com disciplinas aprovadas pelo Ministério da Educação (MEC) para as escolas, com uma nova abordagem de ensino, e o programa Aprendiz Legal, que oferece a oportunidade do primeiro emprego formal para jovens de 14 a 24 anos.

Com o Canal Futura, a Fundação chega a mais de 50 milhões de pessoas, a partir de um modelo de produção televisiva educativa, sem fins lucrativos e de interesse público, com base em parcerias que articulam e mobilizam uma rede social em vários estados brasileiros.

O alcance de todo o conteúdo produzido pelos parceiros da Fundação tornou-se ainda maior e acessível com o surgimento de novas tecnologias. A migração para a nuvem da Amazon Web Services foi um processo natural.

“A Fundação sempre teve o viés da inovação, então vender internamente a ideia sobre novas tecnologias nunca foi um problema, pelo contrário. Implementá-las nunca foi um tabu, desde que nós pudéssemos defender as escolhas com fatos, como a redução de custos. Nós somos muito inovadores nesse sentido”, ressalta o Analista Sênior de TI da Fundação Roberto Marinho, Rodrigo Castelo Branco.

Com a inovação entre os pilares da empresa, a Fundação Roberto Marinho iniciou sua jornada na nuvem logo que a tecnologia tornou-se disponível no Brasil. “Optamos pela AWS, inicialmente, pela escalabilidade e pela diversidade tecnológica que ela nos oferecia”, detalha Castelo Branco. Na época, como a maioria das empresas, a Fundação ainda contratava um modelo tradicional: um datacenter em colocation, com um fornecedor local.

“Nós comprávamos equipamentos, alocávamos nesse datacenter, e estendíamos nossa capacidade de uma forma geograficamente redundante, mas, ainda assim, fisicamente acessível para os nossos recursos”, explica o Gerente de TI.

Em apenas duas semanas, de forma fácil e transparente, a Fundação transferiu todo o seu datacenter para a nuvem. A possibilidade de ter mais controle na gestão de recursos foi um ganho administrativo significativo, como explica Rodrigo. “Nós temos uma dinâmica de projetos diferente. São todos muito bem determinados, com início, meio e fim. Gerir de forma escalável os custos desses ambientes faz com que, cada vez mais, a Fundação adote os serviços da AWS”.

Com mais de 150 ambientes virtuais na AWS, a Fundação Roberto Marinho possui 45 instâncias de Amazon Elastic Compute Cloud e armazena 7TB de dados, distribuídos em Amazon Elastic Block Store, Amazon Simple Storage Service e Amazon Relational Database Service. Após anos de parceria bem sucedida, hoje a AWS é uma premissa: todos os sites institucionais da Fundação e de projetos e parceiros também estão na nuvem, assim como todo o sistema interno do departamento jurídico.

“Nós rodamos na nuvem até ambientes complexos como o do programa Aprendiz Legal. Todo esse ambiente, toda a parte de formação de professores e de pessoas, e o site institucional, rodam em AWS”.

A Fundação Roberto Marinho também utiliza outros serviços como Amazon Virtual Private Cloud, Amazon Auto Scaling, Amazon Route 53, Elastic Load Balancing, AWS Identity and Access Management, AWS Storage Gateway, Amazon CloudWatch, e está ampliando sua capacidade de armazenamento na nuvem com o Amazon Glacier.

Entre os projetos mais bem sucedidos que a Fundação Roberto Marinho gerencia está o sistema de recebimento de conteúdo audiovisual do Canal Futura. Segundo Rodrigo Castelo Branco, com AWS Lambda e AWS Elemental MediaConvert, o tempo de conversão de mídia caiu significativamente.

“Hoje, em questão de minutos, eu converto um vídeo que antes levava horas em ilha de edição, e simultaneamente eu converto vários vídeos. Essa melhoria foi bem notável, nosso cliente também percebeu e ficou muito satisfeito”, pontua.

A estabilidade, a escalabilidade e a segurança da nuvem AWS são as maiores vantagens para a Fundação, de acordo com Rodrigo. “Um projeto como o Telecurso 2000, por exemplo, pode ter um pico de acessos após uma inserção comercial no horário nobre da televisão. Então nós sabemos que haverá este pico e conseguimos escalar o site e torná-lo acessível nesse determinado momento do dia, por exemplo”.

Mesmo quando o mercado de tecnologia em nuvem começou a crescer no Brasil, a Fundação Roberto Marinho manteve sua parceria com a AWS.

“Em 2015 nós fomos ao mercado e analisamos alternativas entre os principais players de tecnologia de computação em nuvem. E, financeiramente, mostrou-se mais vantajoso utilizar AWS. Nós vimos variações de preço em torno de 70% mais caros, alguns 30%. Então, para além do benefício tecnológico do amplo portfólio, nós mantivemos porque era financeiramente melhor”.

Com a inovação no centro de sua história, a Fundação Roberto Marinho está  em constante avaliação de novas tecnologias e pretende ampliar ainda mais os recursos em nuvem, migrando mais ambientes para a AWS.

“O que nós ainda temos on premise é a parte de dados de escritório e o banco de dados de sistemas legados. Nós temos planos para migrar esses ambientes da forma mais transparente e mais tranquila possível, e já estamos avaliando, junto ao time da AWS, como fazer a migração usando o Amazon WorkSpaces e o Amazon Appstream 2.0, por exemplo. São projetos que já estão sendo desenhados”, adianta.

“Agora estamos buscando usar ainda mais recursos em nossos projetos, e não só para a parte de computação, como o Amazon EC2. Vamos começar a ampliar parte de media services, de armazenamento, entre outros projetos, como acervos digitais, usando a conversão de mídia de áudio e vídeo em nuvem, automatização de fluxos com Amazon Lambda. Nós economizamos muito com isso”, adianta Castelo Branco.

 

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